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UMA REFLEXÃO BOURDIESIANA SOBRE A AVALIAÇÃO EDUCACIONAL E A COMPETÊNCIA CULTURAL DOS AVALIADORES NO ÂMBITO ESCOLAR

Francisco Odécio Sales
Instituto Federal do Ceará
https://orcid.org/0000-0002-2873-049X
http://lattes.cnpq.br/5358752623192820
E-mail: odecio.sales@ifce.edu.br


Karine Moreira Gomes Sales
Universidade Estadual do Ceará.
http://lattes.cnpq.br/4695366544132639
E-mail: karine-gomes@hotmail.com


DOI-GERAL: http://dx.doi.org/10.47538/RA-2022.V1N1
DOI-INDIVIDUAL:
http://dx.doi.org/10.47538/RA-2022.V1N1-07


RESUMO:

O presente trabalho trata da avaliação educacional conforme a visão sociológica de Bourdieu e destaca alguns fatores do sistema educacional como a não neutralidade e a função dos avaliados e da escola relacionada ao processo educacional dos discentes. Assim, será estudada a avaliação educacional, destacando: as pretensões educacionais e o histórico da avaliação educacional no Brasil depois da Proclamação da República; a avaliação como determinante de desempenho escolar e o papel da escola, dos avaliadores e dos indivíduos avaliados diante do capital cultural. Enfim, será destacada a real importância da avaliação no processo de escolarização. Para que a educação seja inclusiva é necessário que a avaliação e os seus avaliadores tenham um envolvimento com os vários setores da sociedade para levar em consideração fatores culturais no decorrer da avaliação. Nesse contexto, se deve respeitar às normas, valores e conhecimento de todos os indivíduos que tenha relação com o processo, porque são necessários ao contexto político, social e econômico. É fundamental que o avaliador tenha conhecimento da sua própria posição social, seja pelo seu percurso cultural, seja pelos fatores sociais que está presente na relação entre o avaliador, avaliado e escola.


PALAVRAS-CHAVE:

Políticas educacionais. Avaliação. Competência cultural.

BIOGRAFIA DO AUTOR:

Francisco Odécio Sales

Doutorando em Educação (Ensino de Matemática) na Universidade Federal do Ceará. Mestre em Matemática pela Universidade Estadual do Ceará (2019), por onde também obteve os títulos de Especialista em Ensino de Matemática (2015) e Licenciado Pleno em Matemática (2010). Bacharel em Matemática pela Universidade Federal do Ceará (2008) onde atuou como Monitor de Cálculo Diferencial e Integral (2005) e Bolsista de Iniciação Científica CNPq (2005-2008). Especialista em Matemática, Linguagens e Ciências Humanas e Sociais aplicadas pela UFPI. Atualmente é professor EBTT do Instituto Federal do Ceará (IFCE), Campus Itapipoca da Licenciatura em Física. Tutor e Professor Formador II da Universidade Aberta do Brasil (UAB/IFCE) desde 2011 e Professor Formador da UAB/UFC das Licenciaturas em Matemática e Física. Orientador de Graduação e pós graduação (Monografia e TCC). Atuou como Professor efetivo da Secretaria de Educação do Ceará (SEDUC/CE) por 15 anos e também da Rede Municipal de Fortaleza (SME). Tem experiência na área de Matemática, com ênfase em Geometria Diferencial. Coordenou o Polo Olímpico de Treinamento Intensivo (POTI) de Crateús de 2019 a 2022. Atua nas seguintes frentes de pesquisa: Superfícies Mínimas, Geometria não euclidiana, Olimpíadas de Matemática, Equações Diferenciais Aplicadas e Ensino de Matemática. É membro do Laboratório de Ensino de Ciências Naturais, Matemática e Música (IFCE Campus Crateús), do Grupo de Pesquisa Multidisciplinar em Ensino, Ciência e Tecnologia (IFCE Campus Itapipoca) e Professor Coordenador do Grupo de Pesquisa e Estudos em Ensino de Matemática do Ceará - GEPEMAC (em reconhecimento pelo CNPq). Membro do corpo editorial das editoras Conhecimento Livre, Atena, Quipá, Amplamente Cursos, DINCE, Arcos editores, V & V e InVivo e da Revista Clube dos Matemáticos. Autor de livros na área de Matemática e Educação. Revisor de periódicos.

Karine Moreira Gomes Sales

Professora efetiva da Rede Estadual de Ensino (SEDUC-CE). Doutoranda do Programa de Pós Graduação em Sociologia da UECE. Mestra em Planejamento e Políticas Públicas pela Universidade Estadual do Ceará (UECE); Especialista em Gestão Educacional e Práticas Pedagógicas pela Universidade Cândido Mendes (UCAM); Pós-graduanda em Intervenção ABA para autismo e deficiência intelectual pelo CBI of MIAMI-Estados Unidos; Bacharel e Licenciada em Ciências Sociais pela Universidade Estadual do Ceará (UECE). Tem experiência na área de Políticas Públicas em Educação, com ênfase em Avaliação Educacional, atuando principalmente nos seguintes temas: Avaliação Institucional, Avaliação Ensino-aprendizagem, Sociologia, Antropologia, Gestão Escolar e Análise do Comportamento Aplicado (ABA) para autismo e deficiência intelectual. Membro do corpo editorial das editoras Atena, DINCE e InVivo. Autora de livros na área de Ciências Sociais, Políticas Públicas e Educação.

REFERÊNCIAS

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BOURDIEU, P. Os três estados do capital cultural. In: NOGUEIRA, M. A; CATANI, A. (Orgs.). Escritos de educação. Petrópolis: Vozes, 2002.

 

BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Disponível em: http:// www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm. Acesso em: 1 setembro 2017.


BRASIL. Lei n. 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 23 dez. 1996.

 

LIBÂNEO, J. C. Democratização da Escola Pública. São Paulo: Loyola, 1999.


MUZZETI, L. R. Formação Democrática: algumas reflexões. Litterae, Araraquara, ano11, n.03, 1998.


NOGUEIRA, M. A; NOGUEIRA, C. M. Bourdieu e a educação. Belo Horizonte: Autêntica,2004.


SAVIANI, Dermeval. Pedagogia Histórico-Crítica: Primeiras aproximações. São Paulo.Cortez; Autores Associados, 1991.

CAPA Revista Amplamente 1.png

COMO CITAR:

SALES, O. F.; SALES, K. M. G. Uma reflexão Bourdiesiana sobre a avaliação educacional e a competência cultural dos avaliadores no âmbito escolar. Revista Eletrônica Amplamente, Natal/RN, v. 1, n. 1, p. 80-90, jan./mar. 2022.

Publicado: 15/03/2022

LICENÇA:

 

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