A ESCOLA FRENTE À DIVERSIDADE, RAÇA E SEXUALIDADE: COMO VEMOS SUJEITOS NEGROS NÃO HÉTEROS
Lívia Barbosa Pacheco Souza
Universidade do Estado da Bahia
Lattes: http://lattes.cnpq.br/5978999436523962
ORCID: https://orcid.org/0000-0002-3148-5536
E-mail: adm.liviapacheco@gmail.com
DOI-Geral: http://dx.doi.org/10.47538/RA-2022.V1N3
DOI-Individual: http://dx.doi.org/10.47538/RA-2022.V1N3-15
RESUMO:
RESUMO: O sistema escolar apenas nos últimos anos começou a lidar mais profundamente com questões de poder e privilégio ao longo de vários eixos de opressão, incluindo raça, gênero, classe e, recentemente, diversidade sexual e de gênero. Como resultado, os alunos que incorporam a diversidade sexual e de gênero vivenciam espaços de pertencimento e exclusão em ambientes escolares. Como resultado, este artigo pergunta: O que precisa ser feito no sistema escolar para reconstruir a “criança negra” para incluir a diversidade sexual e de gênero? As possibilidades incluem a implementação de políticas inclusivas; materiais de recursos pedagógicos e de aprendizagem inclusivos; preparação dos professores para ensinar e afirmar a diversidade sexual e de gênero em sala de aula e uma clara rejeição à violência homofóbica e transfóbica. As lições aprendidas com o processo de desafiar o racismo no sistema escolar – como em torno da essencialização, alterização e violência sistêmica – ainda não foram totalmente aplicadas à diversidade sexual e de gênero nas escolas.
PALAVRAS-CHAVE:
Diversidade sexual e de gênero. Pertença. Exclusão. Escolas.
BIOGRAFIA DO AUTOR:
Graduada em Gestão de Recursos Humanos (UNIJORGE 2011) e em Processos Gerenciais (UNIJORGE 2012), com MBA em Gestão de Pessoas (UNIJORGE 2013), Pós-Graduada em Direito do Trabalho (UCESP 2013), Bacharel em Administração Pública (UNEB 2014), Especialista em Gestão Pública (UNILAB 2015) e em Educação para as Relações Étnico Raciais -Aperfeiçoamento (UNIAFRO-UNILAB 2015), Especialista em Gestão Pública Municipal (UNEB 2016), Especialista em Saúde da Família (UNILAB 2018), Especialista em Educação em Gênero e Direitos Humanos (NEIM-UFBA 2019), Especialista em Gênero e Sexualidade na Educação (NUCUS-UFBA 2020) e em Gestão em Saúde (UNILAB 2020), Aperfeiçoamento em Tecnologia na Educação, Ensino Híbrido e Inovação Pedagógica (UAB-UFCE 2021) e Discente da Licenciatura Plena em Pedagogia da UNEB. Atua como Educadora Social e Redutora de Danos em ONG's e Projetos Sociais. É ativista do Movimento Negro e LGBT+. Integra o Grupo de Pesquisa: Educação, Cultura e Subjetividades (EDUCAS-UNILAB). Tem interesse em atuar como Pesquisadora dos temas: Administração e Desenvolvimento Local e Sustentável; Empreendedorismo; Políticas Públicas; Direitos Civis, Movimento e Ações Sociais; Qualidade no Serviço Público; Parceria Público Privada; Gestão de Pessoas; Saúde Pública e Coletiva; Relações Étnico-Raciais e Descolonização do Currículo Escolar; Violência, Gênero, Sexualidade, Raça e Classe; Infâncias e suas Intersecções; Educação Infantil e Políticas Educacionais; Educação Especial e Inclusiva; EJA e Educação Popular; Práticas Pedagógicas Transgressoras e Afrocentradas; Educação à Distância; Difusão do Conhecimento e Tecnologia Inteligente.
REFERÊNCIAS
ADAMS, M. et al. 2007. Ensino para diversidade e justiça social. Nova York: Routledge.
BHANA, D. 2014. Gerenciando os direitos de gays e lésbicas: reflexões de algumas escolas secundárias sul-africanas. Educação, Cidadania e Justiça Social, 9(1), 1–14.
BIKO, S. 2015. Escrevo o que gosto: Escritos selecionados. Chicago: University of Chicago Press.
CAMPO, A. FERNÁNDEZ, A., E GRISALEÑA, J. (2005). Convivência em escolas secundárias: um estudo de caso. Revista Iberoamericana de Educação. Nº 38, 121-145.
DEPALMA, R. & ATKINSON, E. 2010. A natureza da heteronormatividade institucional nas escolas primárias e respostas baseadas na prática. Ensino e Formação de Professores, 26(8), 1669–1676.
DU PLOOY, JL, GAJ GRIESSEL & MO OBERHOLZER. 1982. Pedagogia fundamental para alunos avançados. Pretória: HAUM.
ELLIS, V. & HIGH, S. 2004. Algo mais para contar: experiências de jovens gays, lésbicas ou bissexuais no ensino médio. British Educational Research Journal, 30(2), 213–225.
FRANCIS, D. & HEMSON, C. 2007. Rainbow's end: Consciousness and enactment in social justice education. Perspectives in Education, 25(1), 99–112.
FRANCIS, D. et al. 2018. Um estudo de cinco países sobre diversidade de gênero e sexualidade e escolarização na África Austral. Africa Education Review.
FREIRE, P. 1970. Pedagogia do oprimido. Nova York: Herder e Herder.
FREIRE, P. 1972. Educação para a consciência crítica. Nova York: Continuum.
MCEWEN, H. & MILANI, T. 2014. Queer & trans Articulations: Decolonizing gender and sexualities in the global South. Agenda, 28(4), 3–8.
MCLAREN, P. 2015. A vida nas escolas: uma introdução à pedagogia crítica nos fundamentos da educação. Nova York: Routledge.
MOLETSANE, R., HEMSON, C. & MUTHUKRISHNA, A. 2004. Educando professores sul-africanos para o desafio da integração escolar: Rumo a uma agenda de ensino e pesquisa. In Reflexões sobre a integração escolar: Actas do Colóquio, ed. M.
_____________
SOUZA, L. B. P. A escola frente à diversidade, raça e sexualidade: como vemos sujeitos negros não héteros. Revista Eletrônica Amplamente, Natal/RN, v. 1, n. 3, p. 193-207, jul./set. 2022. ISSN: 2965-0003207
Nkomo, C. McKinney e L. Chisholm. 61-77. Cidade do Cabo: Conselho de Pesquisa em Ciências Humanas.
NIETO, S. 2004. Afirmando a diversidade. Boston, MA: Pearson.
SAYED, Y., SOUDIEN, C., & CARRIM, N. 2003. Discursos de exclusão e inclusão no Sul: limites e possibilidades. Journal of Educational Change, 4(3), 231–248.
COMO CITAR:
SOUZA, L. B. P. A escola frente à diversidade, raça e sexualidade: como vemos sujeitos negros não héteros. Revista Eletrônica Amplamente, Natal/RN, v. 1, n. 3, p. 193-207, jul./set. 2022
Publicado: 28/09/2022
LICENÇA:
Licença CC-BY-NC-ND
Todo o conteúdo desta Revista eletrônica está licenciado sob uma Licença de atribuição Creative Commons. Atribuição-NãoComercial-
SemDerivações 4.0 Internacional.
Atribuição — Você deve dar o crédito apropriado, prover um link para a licença e indicar se mudanças foram feitas. Você deve fazê-lo em qualquer circunstância razoável, mas de nenhuma maneira que sugira que o licenciante apoia você ou o seu uso.
NãoComercial — Você não pode usar o material para fins comerciais.
SemDerivações — Se você remixar, transformar ou criar a partir do material, você não pode distribuir o material modificado.